Em maio de 2025, o governo Federal elevou as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o que afeta diretamente o custo de diversas transações financeiras, como compras e viagens internacionais, empréstimos no exterior, aplicações em previdência e operações de crédito empresarial. Mesmo com grande repercussão e chance de algumas mudanças, as novas tarifas já estão valendo.

Neste artigo, vamos falar um pouco sobre o que mudou em diversos âmbitos e salientar o que você, como um profissional que faz conversões regulares de dólares americanos para reais, precisa estar atento! Continue a leitura para saber mais.

Cartões internacionais e câmbio

• Cartões de crédito, débito, pré-pagos internacionais e cheques de viagem: a alíquota do IOF foi ajustada de 3,38% para 3,5%.
• Compra de moeda estrangeira em espécie (como dólar e euro): o imposto subiu de 1,1% para 3,5%.
• Outras operações de câmbio (não especificadas): para a saída de recursos, a taxa agora é de 3,5% (antes era 0,38%). Na entrada, permanece 0,38%.

Empréstimos e previdência

• Empréstimos externos de curto prazo: anteriormente isentos, agora estão sujeitos a uma alíquota de 3,5%, mas apenas para operações com prazos inferiores a 12 meses e envolvendo tomadores no Brasil.
• Planos de previdência VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre): passam a ter IOF de 5% sobre aportes mensais superiores a R$ 50 mil. A medida visa limitar o uso desses planos como instrumentos de investimento com baixa tributação por pessoas de alta renda, conforme o Ministério da Fazenda.

Investimentos e remessas

• O governo inicialmente aumentou o IOF sobre remessas para investimentos no exterior de 0,38% para 3,5%, mas recuou, e a alíquota foi reduzida para 1,1%. Para cobrir a renúncia fiscal, será necessário resgatar cerca de R$ 1,4 bilhão de dois fundos públicos.
• Remessas sem finalidade de investimento, que antes pagavam 1,1% de IOF, agora são taxadas em 3,5%.
• Transferências para aplicações em fundos no exterior continuam isentas de IOF, apesar de um anúncio anterior prever a cobrança de 3,5%, o que foi posteriormente revertido.

Se você é freelancer, prestador de serviços ou empresário que recebe pagamentos em dólares (USD) de clientes internacionais, temos boas notícias: nada muda para você em relação ao IOF.

Recebimentos do exterior

Apesar de tantas mudanças, a boa notícia é que, se você recebe seus pagamentos pela Higlobe você não precisa se preocupar com o novo cenário do IOF. Se você está recebendo pagamentos de clientes internacionais, pelo trabalho prestado para empresas fora do Brasil, nada mudará para você. Considerando esse cenário, fica ainda mais importante escolher um método de recebimento que seja completamente voltado para profissionais, e por isso, que você consiga manter a sua isenção. Ainda existem muitas especulações sobre o que irá acontecer e quais as decisões finais do governo sobre essas mudanças, mas o importante é sempre estar informado sobre esse novo cenário.

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